As Mesas Temáticas do IV URBFavelas foram construídas de modo a abranger as três escalas que orientaram a submissão dos resumos e a organização das sessões de debates: Cidade, Quebrada e Barraco. Na composição, utilizamos como critérios a diversidade regional, com a participação de pessoas que vão trazer pesquisas e experiências de outros países latinoamericanos e de diversas regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul) como uma proposta de interlocução sobre essa forma urbana que tem especificidades, mas que, ao mesmo tempo é tão característica da “pátria-grande”.

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A Mesa Favela em mapas, dados e nomes vem em seguida à mesa de abertura institucional. Tem um objetivo bastante específico de tratar das alterações recentes na nomeação e critérios de identificação e mapeamento das favelas no Brasil, problematizando o universo temático ao qual os participantes estarão dedicados nos próximos dias do evento. A Mesa Brasil-favela vai discutir as políticas nacionais mais recentes de urbanização de favelas, do PAC UAP ao Periferia Viva, com base em pesquisas de longo prazo e com a participação de representante da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, que tem a função de operação do programa nacional atualmente. Na Mesa Cidade-favela serão apresentadas experiências de programas de urbanização promovidos por governos locais, numa interlocução com colegas do México e da Colômbia. É evidente que estas mesas privilegiam a escala da cidade, dos programas e políticas públicas. A Mesa Favela-natureza tratará especificamente dos aspectos de saneamento, risco e mudanças climáticas, colocando as intervenções em favela em um debate que articula a condição de vida com a escala planetária, e dialogando com a experiência de Medellín na Colômbia. Na Mesa Projeto-favela, serão abordadas as escalas do assentamento (quebrada) e da moradia (barraco), com ênfase nos projetos e obras, controle urbano, apropriação e expansão dos limites e territoriais dos assentamentos e das edificações, para interlocução de experiências brasileiras e argentina.

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Na programação, as mesas ocorrem sem qualquer outra atividade simultânea, pois espera-se que os temas discutidos acolham as impressões das visitas e que ressoam nas sessões de apresentação dos resumos (e vice-versa), nas conversas no café dos intervalos (e vice-versa), nas confraternizações do final de cada dia de trabalho (e vice-versa).